quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Albatroz sem sal.




Albatroz sem sal


Fui almoçar no Albatroz, tradicional restaurante de frutos do mar da Mateus Leme, em Curitiba. Não volto nunca mais.

Quase todos os pratos servidos estavam sem sal algum - menos o bolinho de camarão e o filé de peixe à romana. Nada de sal. Sabor algum. E muita comida requentada.

O camarão na moranga foi servido numa abóbora crua (reutilizável "n" vezes) e tinha camarões com várias datas de cozimento ali dentro. Dos desmanchando aos emborrachados, passando até pelos com gosto ruim.

A casquinha de siri estava incomível (se é que existe esta palavra).

O robalo no molho estava cru e os camarões à milanesa sem tempero algum.

Boas estavam as lascas de salmão do bufê, assim como a tradicional maionese de camarão. Já as lulas estavam duras, os mexilhões com aspecto nada convidativo e o bufê de pratos quentes não me seduziu.

Não eram 13h20min, quando percebi as garçonetes (todas fracas de serviço, entusiasmo e simpatia) começaram a apagar as chamas dos rechauds do bufê de pratos quentes...estranho, no mínimo, pois logo em seguida chegaram novos clientes e tiveram que ir acender tudo de novo...

Quando pedi a conta, indaguei se era cozinheiro ou cozinheira que tocava a cozinha. A garçonete me respondeu:"cozinheira".
Perguntei se ela era mal humorada ou brava, ao que a moça que respondeu que sim.

Pedi então que ela levasse o saleiro para a cozinheira e que dissesse a ela que sal é um ingrediente importante para o sabor de uma boa comida.

Bem, ela não teve a coragem de levar o sal...mas me trouxe uma conta pra lá de salgada, pela qualidade inferior da comida que me foi servida.

Preferia menor quantidade e maior qualidade.

O Albatroz era um bom restaurante.

Era,

JJ


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