terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Capeta

poster - Capeta:

Cuba Libre

poster - Cuba Libre:

Sex of the beach.

image                                                                                                                                                                                 Mais:

Margarita.

poster - Margarita:

Piña Colada.

Movido a pessoas incríveis!:

Mojito.

Movido a pessoas incríveis! Pro Fred.:

Drinks com bourbon.

E não é que tudo combina com Whisky!? Talvez não, mas vai uma lista de drinks interessantes que podemos fazer com a bebida. #drinks:

30 coquetéis clássicos.

30 Classic Cocktails :: recipe infographic:

Drinks

Chalkboard Print -Kitchen Art-Chalkboard Alcohol Beverage -Shots Menu-Bar-Shots Recipes-Drinks-Cocktails Recipes Print 8 x 10" No.270:

Starbucks Menu

☕ Coffee café menu ☕ Starbucks #chalkboard art Download @: vintagemeohmy.com/:

sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

Por uma vida menos gourmet (e mais gostosa).

Por uma vida menos gourmet.


Fim de ano, correria, 14:40hs, entrei na lanchonete, pedi um cheese bacon (“ui, ela come cheese bacon, que moça indisciplinada”).

O garçom me perguntou se era com cheddar, queijo prato, ementhal, brie ou queijo da serra da canastra. “Ahn… pode ser… prato”. E o pão? Quer no pão de hamburger tradicional, no nosso pão exclusivo de cereais, no pão com aroma de ervas ou no pão do chef, que é torrado com manteiga de alho e coberto com chia? “Normal, moço, pão normal”. Ok. Vai desejar nossa maionese especial com gengibre? Ou nosso ketchup de goiaba? Ou molho de mostarda dijon com mel de laranjeira?

Olha. Eu adoro comer bem. E acho a cozinha uma arte. Mas às vezes, só às vezes, a gente quer uma vida que não seja gourmet. Uma vidinha limitada a queijo, bacon, carne e pão- pura e simplesmente. Porque às vezes o gourmet não é bem vindo e frequentemente o gourmet cansa.

Mas o grande problema foi que o conceito de gourmet não parou no circuito dos restaurantes. Ele se espalhou como uma praga por incontáveis setores da nossa vida. Na verdade, acho que o processo de gourmetização acabou por contaminar estabelecimentos comerciais, serviços, lares e- o pior- pessoas.

Outro dia cheguei a um churrasco dos amigos de sempre, gente que sempre foi normal. Como de costume, cada um levava o que fosse beber. Levei um bom e velho pack de cerveja. Fui abrir o isopor e dei de cara com um monte de suco de cranberry, de lichia, de maçã verde em cima do gelo, ao lado de uma vodka grey goose. Ah cara, preguiça, pára com isso.

Não satisfeitos, resolveram gourmetizar as roupas. As peças ganharam nomes estranhos.  Blusa de barriga de fora virou cropped. Encheram as havaianas de strass (será que ainda pode falar strass? Acho que não usava essa palavra desde 2002). Enfiaram um GPS na sola do tênis. Meus amigos falam de roupa mencionando nomes de estilistas que seguem no instagram. Não entendo mais nada.

Gourmetizaram os imóveis. Os anúncios das construtoras parecem críticas do Clodovil. “Apartamento tendência de charme com localização exclusiva no coração da zona sul, solarium com projeto paisagístico de Vanderwalysson Salomão, piscina aquecida cromoterápica com cascata gourmet, espaço gourmet com exclusivo forno de pizza gourmet, varanda gourmet com grelha gourmet (churrasqueira não é gourmet) e porteiro gourmet 24 horas”. É tudo exclusivo, é tudo gourmet. Socorro.

Gourmetizaram a vida das crianças. O dia em que me deparei com a papinha gourmet quase tive uma síncope. Fazem versões kids de roupas de adulto. De roupas carésimas de adultos. As festas de aniversário passaram a ter brigadeiro de chocolate belga ao invés de ter brigadeiro rosa- fica a dica, crianças não gostam de chocolate belga.

Gourmetizaram a barba. A barba, meu Deus! Nem a barba ficou de fora! A barba foi alisada, milimetricamente aparada, colocaram bálsamo de aloe vera, silicone nas pontas, passaram a penteá-la a cada meia hora com perfume especial para barbas e a fazer um design exclusivo (“design exclusivo” é uma das piores expressões do universo) com uma cera para barbas vinda da Austrália, enriquecida com banha de canguru albino.

Acho que a vida é muito curta para esperarmos pegarem um maçarico para caramelizar o açúcar que está em cima do chantilly que está em cima da camada de chocolate (belga, claro) que está em cima do mocaccino gourmet feito com café exclusivo cultivado em Ruanda, provavelmente com mão de obra escrava.

E eu quero uma vida menos gourmet. Quero que parem de me dar copo quando eu abro uma lata de cerveja, quero mais cadeira de plástico, quero havaiana de tira normal, sola normal, preço normal, quero queijo coalho com fuligem, quero amigos que não analisem a marca do carro, o rótulo do vinho e a loja onde comprei minha calça, quero crianças com os pés sujos de brincar no quintal, quero um apartamento no qual bata sol, que tenha um valor de aluguel aceitável e vizinhos que não gritem muito. Não precisa ter varanda gourmet não.

Quero, talvez uma vez por mês ou a cada dois meses, uma noite gourmet. Prestar atenção nos sabores, me surpreender com a combinação de kiwi com carne de porco ou de agrião com banana nanica. Nos outros dias, quero só dias felizes. E dizem por aí que não há felicidade maior do que precisar de pouco.
Ruth Manus, escreve cobre Comportamento, no Estadão.



Assino embaixo: quero uma vida menos gourmet, menos complicada, menos fresca, com mais comida boa e  muito mais gostosa.

JJ

quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

Feijoada à transmontana. Receita portuguesa.

Receita de Feijoada à Transmontana


Feijoada à transmontana. 
Receita portuguesa.

Ingredientes:
  • 1 kg de feijão vermelho (seco) ou branco
  • 500 gr de orelha de porco
  • 200 gr de focinho de porco ou rabos
  • 1 pé de porco (inteiro) - cortado ao meio
  • 1 linguiça (ou um choriço)
  • 100 gr Salpicão
  • 100 gr Presunto
  • 10ml (2 Colheres de sopa) de azeite
  • 1 cebola grande (ou 2 médias)
  • 1 ramo de salsa
  • 2 dentes de alho
  • 1 cravinho
  • Pimenta Branca q.b.
  • Colorau q.b.
  • Malaguetas q.b.
  • Sal q.b.
Preparo:
 Começa de véspera a por de molho em água fria, numa taça funda o feijão previamente lavado (se tiveres feijão já previamente cozido, então salta esta parte) e noutra taça adiciona as carnes (execto os chouriços) também de molho.
 No dia seguinte, começa por cozer o feijão já previamente demolhado em água o suficiente para cobrir o feijão com um pouco de sal.
 Noutra panela (se quiseres despachar podes usar a panela de pressão) junta as carnes todas incluído os chouriços, com água a cobrir toda a carne e sal, depois de cozidos, tira as carnes e corta tudo em pedaços grandes.
 Numa panela põe um fio de azeite e começa a alourar a cebola, depois adiciona o feijão com a água do feijão (se for muita água, então não deites toda).
 Depois junta as carnes com um pouco da água que usaste para cozer as carnes, retifica o sal, junta a salsa picada, os dentes de alho esmagados, um pouco de malagueta, uma pitada de colorau, e um cravinho.
 Agora deixa apurar em lume brando, prova e retifica até ficar com tudo bem cozido e um molho delicioso.
Nota:
Servido tradicionalmente com arroz branco.



Fonte: Receitas de Portugal.

Penne com Molho Branco, Copa e Ervilhas.


Direto dos anos 80: Penne com Molho Branco, Copa e Ervilhas





Durante a semana, para o jantar, normalmente comemos uma saladinha com filé ou então uma sopa/creme. Por causa do meu pai fofinho, há muito anos minha mãe “instaurou” a prática de preparar algo leve à noite ao invés de comidas pesadas e calóricas. No entanto, acho válido dizer que nem sempre foi assim. Durante a minha infância, os jantares aqui em casa eram BEM diferentes! Veroca nunca foi a favor de fazer lanches, mas sim pratos e mais pratos. Estou falando de comida mesmo: arroz, feijão, purê, legumes, carnes, massas, sopas só faltava a farinha. Dos muitos pratos que ela preparava, tinha um que eu achava demais: macarrão com molho branco e copa defumada.



Na última prateleira do armário da nossa cozinha existe uma “mini biblioteca” de livros de culinária. Não, os livros não são meus e sim, de minha mãe. De acordo ela, são “materiais que toda mulher casada deveria ter nos anos 80”. Acho isso o máximo! As vezes eu pego um deles para ler, me inspirar e criar algo novo. As receitas são retratos fiéis não só daquela época, mas das cozinhas das chamadas “mães/esposas da modernidade”. Pode parecer besteira, mas eu fico impressionada de ver como alguns pratos são capazes de marcar uma geração, tornarem-se ícones e depois caírem no esquecimento. São receitas quase que caricatas! Por exemplo, tem uma de patê de fígado para receber convidados, lagarto recheado para o jantar, coquetel de camarão para o aperitivo, salada waldorf, salada de batata russa e por aí vai. Falei um pouco sobre isso quando fiz o estrogonofe de cogumelos, lembram?


Enfim, minha mãe retirou essa receita de um livro e adaptou de acordo com o seu paladar. Já contei que ela nunca foi fã de presunto, certo? Ao invés de seguir a receita original ela preferiu colocar copa defumada para dar mais sabor. Por mais que eu tente, não consigo imaginar esse prato com presunto. A troca foi tão acertada que nem parece ser uma alteração. O sabor é marcante e combina maravilhosamente bem com o molho branco branco. Resumindo: fica divido. Até hoje, mesmo depois de ter assumido o vegetarianismo como filosofia de vida, ela continua colocando copa quando faz esse prato. Se você está pensando que é por nossa causa, já vou dizendo que não. Ela faz isso porque diz que esse é o ingrediente "secreto" responsável pelo toque especial presente na massa.

Da última vez em que ela quis fazer a receita, roubei o seu lugar e ainda por cima decidi mudar um pouquinho o roteiro. Para dar cor ao prato e agradar a minha mãe, adicionei um pouco de ervilhas. Apesar dela ter adorado, honestamente acho que elas não fizeram A diferença. Claro que com um verdinho o prato ficou mais vivo e apetitoso. Mas, se você não for fã de ervilhas ou simplesmente não quiser comprar para fazer exclusivamente essa receita, não tem problema. Com ou sem, o sabor continua tão fantástico quanto. Sobre a copa, se estiver muito cara ou então achar o gosto forte demais, pode trocar por salame. Mesmo não tendo um gosto tão acentuado, ele quebra o galho com muita competência.



Separe os ingredientes, ligue o forno e vem comigo!

Para uma travessa:
  • 500g de penne – ou qualquer outra massa curta (fusilli, orechiette, rigatoni etc)
  • 200g de copa (ou salame)
  • 1,2L de leite
  • 1 colher de sopa de manteiga + 1 colher de chá para refogar a ervilha
  • 4 colheres de sopa (cheias) de farinha
  • ¾ de xícara de chá de parmesão ralado + para gratinar
  • 1 xícara de chá de ervilhas (opcional)
  • 200g de creme de leite
  • Pimenta do reino a gosto
  • Sal a gosto

Pique a copa em pequenos pedaços.




Refogue a ervilha na manteiga e reserve.


Em seguida, passe para o molho branco. Em uma panela, a colher de sopa de manteiga, adicione a farinha e cozinhe até ela ficar amarelinha. Retire do fogo, adicione o leite aos poucos e mexa vigorosamente com um fouet para não empelotar e dissolver bem os grumos de farinha. Volte para o fogo até ele engrossar um pouco.





Adicione as ervilhas, o parmesão e a copa picada. Rale pimenta para dar sabor e acerte o sal se houver necessidade (lembre-se que parmesão e copa já são bem salgados).
Desligue o molho e adicione o creme de leite. Reserve. Pré-aqueça o forno à 180º.

Coloque a água para esquentar. Quando ela ferver, coloque o macarrão para cozinhar. Como a massa vai ao forno e acaba cozinhando um pouco mais, é imprescindível que você acerte o ponto dela. Ela deve ficar al dente, senão um pouco mais durinha. Eu usei uma grano duro que ficou em média 8 minutos cozinhando. Escorra a massa quando estiver pronta.

Se houver necessidade, esquente um pouco o molho reservado para ralear – mas sem deixar borbulhar para não correr o risco de talhar, ok?

Espalhe o macarrão em uma travessa e cubra com o molho. Misture bem para ter certeza de que a copa ficará bem espalhada.


Finalize com queijo parmesão ralado, leve ao forno e espere borbulhar. No meu forno demorou algo em torno de 10/15 minutos. Quando levantar fervura, ligue o grill para gratinar o queijo.

Dica: eu usei essa quantidade de farinha porque prefiro o molho um pouco mais ralo, mas se quiser algo mais consistente basta adicionar mais uma colher. Como a massa vai ao forno, quando o molho fica muito grosso, ele corre um enorme risco de secar por isso da minha escolha.

Bon Appétit!

Bisous,
Mariana Muller

Codorna do Imperador do Japão

Codorna do Imperador do Japão


Criada pela Chef Helena Menezes, para a visita do casal Imperial do Japão ao Brasil, servida em jantar no Palácio do Itamaraty em Brasília. Infelizmente, não temos fotos.








Ingredientes

12 codornas limpas e desossadas.
500gr. de pinhões cozido com sal, passados levemente no processador
500 gr. de pinhões inteiros cozidos com sal, para enfeitar o prato.
500gr de marzipã (massa de amêndoas)
Mostarda de Dijon
Sal, maço de manjericão
Azeite e oliva
Suco de dois limões
Pimenta branca moída
1 copo de Frangelico (licor de nozes e avelãs)

Modo de Fazer

Temperar as codornas com sal, maço de manjericão, limão, mostarda de Dijon, azeite de oliva e pimenta, deixando-as marinar por 2 horas.
Processar o pinhão levemente e pulsar com o marzipã, rechear as codornas com esta massa e levar ao forno, deixando dourar. O tempo de cocção deverá ser medido pela potência do forno, geralmente meia hora em 180 graus.
Liquidificar o tempero da marinada com o licor de nozes e o maço de manjericão. Recolher a crosta dourada do assado raspando a assadeira com uma espátula plástica, passando para uma panela de fundo grosso. Adicionar ao molho a mistura liquidificada e o licor, fazendo redução até que engrosse.
Adicionar os pinhões inteiros ao molho reduzido, ferver por cinco minutos e cobrir as codornas com esta mistura, enfeitando desta maneira o prato. Servir com arroz branco e salada verde.
Dica para cozinhar o pinhão: Cozinhar em panela de pressão por uma hora, após este tempo abrir a panela, colocar sal (meia colher de sopa para 1 kg de pinhão), fechar a panela e cozinhar por mais uma hora. O pinhão deve ser novo, e se for colocado de molho na noite anterior, após cozido ele abre na ponta, sendo facilmente descascado. Bastará tão somente apertar com uma faca grande.

DICA : Para desossar, coloque os dedos na abertura traseira, alcance a ponta final do pescoço, segure firme e vire a ave ao avesso. Retire os ossinhos desde o pescoço até a costela, deixando somente os da coxa e sobrecoxa. Os ossos são pequenos e flexíveis, sairão sem problemas com a ponta de uma faquinha afiada. Poderá depois ser desvirada facilmente, recebendo recheio no oco que se formará. É uma tarefa que requer mais paciência que destreza.

Poesia na cozinha.

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